Salvador, 6 de julho de 2022, por Janaina Brito – Já ouviu falar na flor cravina? Essa linda planta é uma das espécies queridinhas do paisagismo. Originária do continente asiático, ela possui uma manutenção muito simples. Assim, não faz grandes exigências quanto ao solo ou o clima, se adaptando bem a várias condições.
De nome científico Dianthus chinensis, a flor cravina possui diversas variedades, mas, no Brasil, a principal delas tem floração em tons de rosa e branco. Além disso, você sabia que essa espécie também é uma planta comestível? Logo, além de ser uma opção perfeita para principiantes da jardinagem, ela pode colorir e trazer mais doce para bolos e saladas.
Como cultivar flor cravina
A cravina é uma planta com propagação através de sementes. Inclusive, uma única semente é capaz de produzir diversas flores para o seu jardim. Contudo, mudas não são muito recomendadas, visto que, como essa é uma espécie muito delicada, o replantio pode prejudicar o seu desenvolvimento.
Típica de regiões temperadas e secas, é necessário replantar a flor cravina a cada dois anos, graças às condições climáticas brasileiras. Entretanto, essa é ainda uma planta muito resistente, e a simplicidade de seu cultivo e manutenção fazem valer a pena tê-la em casa.
Desse modo, o ideal é começar a preparar o ambiente para o cultivo da cravina no final do inverno ou início da primavera, para que ela cresça em seu maior potencial. Comece germinando as sementes em vasos ou pequenos canteiros. Essa espécie não costuma aguentar ventos fortes, então, se você pretende fazer o plantio em uma área muito aberta, o ideal é realizá-lo em um vaso.
No que diz respeito ao solo, aposte naqueles leves, de preferência areno-argilosos e bem drenados. Além disso, o solo deve possuir substratos ricos em matéria orgânica, que vão fornecer carbono e nitrogênio, muito necessários para o desenvolvimento dessa planta.
Para isso, você pode investir em húmus de minhoca como adubo. Outrossim, é possível também colocar cascas e restos vegetais no solo, para que a decomposição desses resíduos seja capaz de proporcionar os nutrientes necessários para a cravina.
Ademais, a correção do pH do solo também é importante, visto que essa planta prefere ambientes mais alcalinos. Assim, um pouco de cal virgem deve ser suficiente para cumprir a tarefa. Em ambos os casos, o preparo do solo deve ser feito com antecedência para que a flor cravina possa se desenvolver de forma saudável.
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Quais os cuidados com a planta cravina?
Essa espécie gosta da meia-sombra, já que a luminosidade intensa pode provocar queimaduras nas suas pétalas e caule. Dessa forma, o sol do início da manhã ou final da tarde são os melhores para a cravina ficar exposta de maneira segura.
Além disso, as regas devem ser feitas de acordo com o teor de umidade da região. Se você vive em locais chuvosos, basta molhar sua planta todos os dias nos primeiros 2 meses de desenvolvimento e, quando ela atingir a fase adulta, regue apenas em períodos mais secos.
Agora, se você mora em área de clima seco, invista em duas regas diárias, de preferência no início da manhã e final da tarde. Importante lembrar que, em períodos de maior calor, é necessário aumentar a irrigação da cravina, mantendo os horários de temperatura mais amena para que ela se mantenha hidratada e suporte essas condições.
Outros cuidados envolvem a manutenção da adubação com matéria orgânica todo mês. Ademais, podas não são necessárias apenas se alguma estrutura da sua planta for danificada. A flor cravina ainda consegue ser propagada através de seu pólen, seja pelo vento ou pela ação de insetos polinizadores. Logo, é possível conseguir um cultivo bem vasto e desenvolvido.
