Nova Mutum, 03 de outubro de 2022, por Camila Vicente – Nesta quarta-feira, falaremos sobre a varíola dos macacos. Ademais, trataremos também sobre o recebimento de um antiviral para o enfrentamento ao surto.
Conforme apurado pelo É Mais MT, a varíola dos macacos provém do vírus monkeypox, sendo considerado uma zoonose viral. Ou seja, passa dos animais para seres humanos. A saber, seu período de incubação é geralmente de 13 dias, podendo também variar de cinco a 21 dias.
Vacinas para o enfrentamento da varíola dos macacos
De acordo com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, o país tem previsão para em breve receber o tecovirimat. Esse medicamento é um antiviral que visa enfrentar o surto de varíola. A situação da doença no Brasil já é tratada e considerada um surto, mas, pode progredir para uma epidemia, endemia e até mesmo evoluir para uma pandemia, como é o caso da Covid-19.
Em suas redes sociais, Queiroga afirma que a Opas – Organização Pan-Americana da Saúde encaminhará o medicamento. Em um primeiro momento, os casos mais graves terão preferência.
No mesmo sentido, Arnaldo Medeiros, secretário do Ministério da Saúde, afirmou que a primeira remessa de vacinas será entregue em setembro. Afirmou, ainda, não ser recomendado a vacinação em massa. Assim, deve receber a dose, aquele que está ou foi exposto a alguém contaminado, ou aqueles com alto risco do contágio.
Brasil registra a primeira morte por varíola dos macacos
Cabe informar que, até a última semana do mês de julho, o Brasil registrou cerca de 1.342 casos de Monkeypox. A primeira morte pelo vírus ocorreu em Belo Horizonte – MG. A vítima era um homem de 41 anos que tinha imunidade baixa, algumas comorbidades, câncer e um quadro de linfoma.
Formas de transmissão e sintomas
De acordo com a OMS, existem quadros diferentes de sintomas conforme suspeitas. Assim, qualquer pessoa que apresente bolhas, independente de idade, e se for acompanhada por dores de cabeça. Também, há a inocorrência de febre acima de 38ºC, dor muscular, dor no corpo e fraqueza profunda. Desta forma, é necessário fazer exames para confirmar o quadro de varíola.
A transmissão ocorre com o contato com lesões, gotículas da respiração de alguém já contaminado, fluidos corporais e objetos contaminados. Um exemplo é roupas e objetos pessoais. A Organização Mundial de Saúde afirma que a contaminação ocorre principalmente em pessoas próximas a outros contaminados.
Por fim, a OMS comenta que os mesmo cuidados usados para a prevenção da pandemia do Covid-19 se faz importante no atual caso de varíola dos macacos. O uso do álcool gel, máscara de proteção, constante uso de água e sabão para a higienização das mãos e, principalmente, distanciamento. Também é importante evitar os locais com aglomeração.
