Nova Mutum dia 22 de junho de 2022 por Camila Vicente – Nesta quarta-feira iremos falar sobre o Ex-ministro da educação Milton Ribeiro. A priori ele foi preso pela Polícia Federal em uma operação em Santos. Saiba mais aqui no ÉMaisMT.
Milton Ribeiro é pastor presbiteriano, teólogo, advogado e professor brasileiro. Foi escolhido para ocupar o cargo mais importante do MEC em 10 de julho de 2020. O mesmo foi empossado no dia 16 de julho e se tornou a terceira pessoa a ocupar o cargo de Ministro da Educação durante o Governo de Jair Bolsonaro.
A saber, foi Ministro da Educação no começo do governo do presidente Jair Bolsonaro e em março de 2022 pediu exoneração após suposto envolvimento em esquema de corrupção.
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Outrossim, está previsto para as 14:00hrs de hoje a realização da audiência de custódia do Ex-Ministro. O mesmo está sendo investigado por liberação de verbas geridas pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Denuncias recebidas desde o mês de março
Em princípio, algumas denuncias indicavam a suspeita desde o mês de março, fato este que resultou na saída do Ministro do poder. Em mesmo sentido, há a circulação de áudios que vazaram:
“A prioridade é atender primeiro, tá, os municípios que mais precisam e em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”.
“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar”.
Posterior, emitiu uma nota negando irregularidades e a declaração sobre o pedido de Bolsonaro para priorizar o atendimento a pastores. No mesmo dia, parlamentares prestaram denuncia perante o STF, MPF e TCU.
Outrossim, tanto Gilmar Santos quanto Arilton Moura, não possuem cargo no MEC ou em qualquer órgão do Governo federal, no entanto, os dois pastores efetuavam despachos no gabinete de Milton Ribeiro. Conforme a agenda Pública do Ex-Ministro, o relatório tem registro de 20 reuniões com a participação de ambos.
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Gabinete paralelo no MEC
Ademais, o MEC Possui um gabinete paralelo de pastores que controlam a agenda e as verbas do Ministério, sendo que Gilmar Santos e Moura tem passagem livre e atuam como lobistas. Em conclusão, as suspeitas se relacionam à esquemas de liberação de verbas da pasta e há também a suspeita de cobrança para a liberação de recursos.
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