Salvador, 16 de junho de 2022, por Janaina Brito – Você acha que todo sal é igual? Em teoria, isso é verdade. Porém, existem diversas opções desse tempero no mercado que diferem no sabor, textura e nutrientes que possuem. Logo, qual a alternativa mais saudável?
A presença de diferentes minerais, assim como suas respectivas quantidades é o que distingue uma variedade de sal do outro, sendo menos ou mais nutritivo. Além disso, a pureza e o processamento são características que marcam cada tipo de tempero. Confira agora, no Agro Notícias, qual é a melhor opção para você.
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Tipos de sal
O sal de cozinha, aquele mais comum, é pobre em nutrientes, com uma composição a base de cloreto de sódio e uma pequena porção de iodeto de potássio. Isso ocorre graças ao processo de refinamento ao qual é submetido. Apesar de ser o mais utilizado no cotidiano, essa opção é uma das menos interessantes do ponto de vista nutricional.
Ademais, segundo a redação do site g1, em 14 de dezembro de 2015, ele costuma conter alguns aditivos químicos para melhorar a sua textura, o que também o torna menos saudável. O sal grosso, muito famoso nos churrascos, também não é rico em nutrientes, além de consistir em um cristal maior.
Há ainda o sal negro, uma alternativa que possui em sua composição outros minerais como o ferro e é bastante rico em enxofre. A presença de compostos sulfurados, portanto, garante um sabor acentuado, ideal para ser incluído ao final dos pratos.
Já a flor de sal é uma opção natural, com o incremento de outros minerais. Contudo, possui cerca de 10% a mais de sódio do que o sal refinado, sendo um tipo não recomendado para quem é hipertenso, por exemplo. Você ainda pode optar pelo sal do Havaí ou os defumados, além do gersal, uma alternativa que pode ser produzida em casa a base de gergelim.
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Quais as opções mais saudáveis?
Entretanto, quando se trata de saúde, em qual sal investir? Nós te ajudamos a escolher com essas três opções incríveis:
Sal do Himalaia
O sal do Himalaia é um dos queridinhos dos chefes de cozinha. No que diz respeito aos nutrientes, ele provavelmente ganha de todos os outros, chegando a conter 80 tipos diferentes de minerais em sua composição. O destaque aqui é para o ferro e o cobre. Outrossim, ele costuma ter metade da quantidade de cloreto de sódio do sal refinado e é uma alternativa bem versátil, podendo ser encontrado em várias texturas.
Sal marinho
Não possui aditivos químicos, sendo um dos tipos mais puros. Além disso, segundo Ana Eliza Faria em matéria para o site UOL, em 13 de outubro de 2016, o sal marinho é rico em minerais como iodo, cálcio, magnésio e flúor. Tem textura muito similar ao sal comum, sendo uma ótima opção para substitui-lo.
Sal light
Essa alternativa é perfeita se você busca diminuir o consumo de sódio, como no caso de pessoas hipertensas. O sal light chega a ter 50% menos cloreto de sódio, sendo completando com cloreto de potássio. Porém, o aumento na concentração de potássio pode ser perigoso, principalmente para indivíduos com condições renais.
Isso porque esse mineral está diretamente ligado ao equilíbrio de sais do corpo, além do balanço hídrico do organismo. Assim, se você possui problemas nos rins, ou no sistema urinário como um todo, é importante evitar esse tipo de sal, visto que ele pode comprometer o funcionamento desses órgãos.
Lembrando que qualquer tipo de sal, quando ingerido em excesso é prejudicial. No caso dessas opções mais saudáveis, o segredo é consumir com moderação, visto que como eles salgam menos as refeições, podem ser incorporados em maior quantidade, o que prejudica a ideia original de reduzir as frações.
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